quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sobre o Rock e o Oculto. PARTE III - O Skifle , Leary e As Pedras Que Rolam




Em 1960, mais do que uma geração hippie e uma revolução musical, houve de fato uma revolução de consciências, abalando as estruturas familiares e o conceito de “vida decente” da sociedade conservadora. Os principais pilares desse movimento foram Bob Dylan, os Beatles e os Rolling Stones. Todos eles influenciados pelo Jazz, o Country e o Blues. Por isso, falar de qualquer um desses três obriga também a falar em influencias de um contexto social]. Muito antes da entrada da filosofia, da literatura e do ocultismo hermético no mundo do Rock, as influencias musicais foram determinantes para que tudo chegasse ao ponto certo. A chave propulsora para tudo isso se chama Skiffle.


As origens do skiffle são obscuras, mas geralmente associadas a cultura musical Afro-Americana no início do século XX. Muitos afirmam que o Skiffle nasceu em New Orleans onde muitos negros e moradores rurais se divertiam fazendo um som característico, uma mistura do Delta Blues com o Country music, somados a instrumentos improvisados, sugerindo as primeiras formações de bandas de Skiffle, mesmo que eles não se denominassem assim. São utilizados instrumentos como tabuas de lavar roupas, jarros, Baixos rústicos feitos com baldes, caixas de charutos, serrote, apitos, e também os instrumentos mais convencionais como violão e banjo. O termo Skiffle inicialmente era uma das gírias utilizadas pelos negros e moradores da zona rural para referirem-se a um pequeno evento musical cheio de bebidas e rangos com o objetivo de levantar algum dinheiro] para ajudar alguém da comunidade, ou os próprios moradores da residência ou fazenda onde estava acontecendo a festa (Levantando grana para pagar o aluguel, por ex.). O termo também era utilizado para denominar aquele momento da festa em que alguém pede uma colaboração a todos para comprar] mais bebidas. A nossa conhecida “Vaquinha”. O primeiro som do estilo a ser gravado na História foi em Chicago, na década de 1920, provavelmente levado para lá com parte da migração Afro-Americana para o norte, nas cidades industriais.

O primeiro uso do termo registrado oficialmente foi em 1925 por Jimmy O´Bryant. Muitas vezes o termo era associado aos Estados do Blues. Registros posteriores mostram também a compilação "Hometown Skiffle" (1929), e "Skiffle Blues" (1946) por Dan Burley & Seus Garotos do Skiffle. O termo Skiffle desapareceu da música americana em 1940. Nesse período o Skifle havia atravessado o Atlântico, se tornado uma mania entre músicos durante décadas a fio. Em 1950 a popularidade do Skiflle estava tamanha que praticamente todas as crianças Inglesas almejavam uma banda do estilo, e com o lançamento do filme Rock Around The Clock(1956) o bagulho começou a ficar sério.



Um ano antes, em 1955 um garoto chamado Lewis Brian Hopkin-Jones estudante~ de música clássica, entrou em contato com o Jazz, se tornou um fanático e praticamente abandonou a música clássica. O jazz também foi a causa de seu interesse por musica experimental. Ao ouvir Charlie Parker, imediatamente passou a implorar aos seus pais que lhe comprassem um sax alto. Portador de um QI de 137, Brian, apesar das boas notas, era um rebelde na escola~, não aceitando os padrões estabelecidos, e após completar o segundo grau resolveu não seguir para a faculdade, para a tristeza dos seus pais, que passaram a ver o jazz como uma influência negativa. Brian tinha um dom natural para entender qualquer instrumento musical. Em semanas já dominava bem seu sax, embora, para sua frustração, não conseguisse soar nada como seu ídolo. Com 15 anos Brian estava fazendo dinheiro], tocando todo fim de semana em uma banda de jazz. No ano seguinte, ele engravidou sua namorada de apenas 14 anos de idade, (seria o primeiro de seus 5 filhos, cada um com uma garota diferente), juntou dinheiro, seu sax, e fugiu para a Escandinávia, enquanto ela entrava no nono mês.



Brian permaneceu na Escandinávia por alguns meses, tocando e morando nas ruas. Ele sempre se referia a esse período como o mais feliz de toda sua vida. Depois retornou à Inglaterra, e novamente para o circuito de jazz, que era a única música disponível para se trabalhar. Além de diversos empregos que ia perdendo ou por furtar algo ou por puro desinteresse pelo que fazia, Brian tocava em basicamente duas bandas de jazz, John Keen's Traditional Band e Bill Nile's Delta Jazzband. Meninas viviam dependuradas ao redor dos músicos, e Brian, iniciava e dispensava diversos romances. Sua rotina sexual era vista pelos amigos como animalesca, um apetite somente igualado pelo seu interesse por música. Viajando a Londres conheceu uma garota que lhe apresentou o som de um dos discípulos e grande comparsa de Robert Jhonson, Elmore James também conhecido como o Rei do Slide Guitar. Na primeira oportunidade, comprou uma guitarra elétrica e aprendeu a tocá-la, com a técnica de slide à la Elmore, quase da noite pro dia. Brian envolvido pelo Delta Blues tentava sempre formar uma banda com esse estilo, mas, na época os mais velhos só se interessavam por Jazz e os mais novos pelo Skiffle.

Michael Phillip Jagger, filho de um instrutor de ginástica e uma imigrante Australiana, aos 13 anos em 1956, começou a andar com Dick Taylor, um colega de classe que tocava violão e, como ele, gostava de Rhythm n' blues, Skiffle e o que estivesse nas paradas de sucesso daquela semana.

Michael era bom aluno, querido pelos seus professores, e não tinha um pingo de rebeldia dentro dele. Era extremamente passivo às exigências dos mais velhos. Ele era igual a qualquer outro menino, fora o fato de ser irrequieto e ter uma incrível capacidade de observar e imitar praticamente qualquer pessoa. Essa habilidade foi mais tarde direcionada aos cantores nos discos que ele ouvia. Assim, com duas ou três audições, Michael era capaz de cantar uma canção com toda letra correta e as entonações idênticas ao artista que ele acabara de ouvir. Outro dom que demonstrava ter, e que causava admiração nos colegas, era sua capacidade de convencer as meninas a irem com ele para o matinho, para as usuais descobertas de adolescentes. Dick Taylor, pelo contrário, vamos assim dizer, era um tranqueira completo. Nunca ia bem nos estudos e sempre conseguia arrumar algum tipo de problema onde quer que fosse. Acabou sendo expulso da escola onde estudava com Michael e foi parar na Sidcup Art School, uma escola onde eram encaminhados todos os alunos perturbados que não conseguiam conviver numa escola normal.

O principal objetivo desta escola era conseguir manter os alunos longe das ruas e de confusões. Algum tempo depois, um novato com o perfil “Sidcup nível advanced” chama a atenção de Dick, sempre com um violão e com disposição para sair na porrada com quem quer que fosse, Keith Richards logo se tornou o melhor amigo de Dick.

Num dia aparentemente comum, Keith, reconhece um amigo do jardim da infância na rua com vinis clássicos do Blues e do Rock em mãos, logo se aproxima e começa a conversar sobre. Naturalmente começaram a se encontrar sempre para ouvirem e falarem de música. Num destes encontros Dick apareceu e descobriu que o amigo do Jardim da infância de Keith era o garoto Michael. Desde então sempre estavam juntos, tocando, bebendo e assistindo a pequenas apresentações de músicos. Keith, sempre se deu bem com o violão. Ouvia e tocava tudo o que soasse como um desafio. Numa noite, junto de seus amigos Mick e Dick, assistindo a apresentação de uma banda num bar local, ficou embasbacado ao ver pela primeira vez a utilização de uma ferramenta chamada Slide, por um garoto que superava todos seus conhecimentos. Ao término da apresentação o Trio Keitch, Dick e Mick, chamaram o garoto para sentar-se junto a eles.

Depois de muitas bebidas, histórias e risadas, fica selada a amizade do trio com Brian Jones. Algum tempo depois, os garotos ficaram cada vez mais próximos e junto de outros amigos que foram conhecendo nos bares e em pequenas apresentações, tocaram, beberam, caosaram e freqüentaram boas esbórnias. Ganharam fama de problemáticos e arruaceiros. Foram excluídos do cenário de apresentações e aos poucos conseguiram conquistar o próprio espaço. Durante suas apresentações e bebedeiras, sempre utilizavam aditivos para deixarem a loucura muito louca, um destes aditivos era o LSD.

Inicialmente o LSD era utilizado por alguns médicos na área de psiquiatria como droga experimental em pacientes com distúrbios mentais em maior ou menor grau. Em 1960 um psicólogo chamado Dr. Oscar Janiger,de Los Angeles, passa a ser o primeiro a tentar estabelecer alguma conclusão cientifica em relação ao uso de LSD para exacerbar o potencial criativo da mente humana. Para isto, ele escolheu cem artistas voluntários, todos pintores, para desenhar antes, durante e depois do uso de LSD. Todos os artistas sem exceção, consideraram seus desenhos feitos após utilizarem a droga com maior substância e significado artístico. Um chegou a declarar que uma viagem de ácido equivalia a quatro anos de escola artística.

Impressionado com os resultados Dr. Janiger passou a oferecer a droga para uma gama maior de artistas. Entre os mais conhecidos estão Jack Nicholson, James Colburn, Cary Grant e André Previn. Em 1961, dois psicólogos de Harvard, Dr. Richard Alpert e Dr. Timothy Leary, estavam fazendo pesquisas com LSD em colegas de profissão e em alguns prisioneiros voluntários no Massachusetts Correctional Institute. Dr. Leary comentaria com seus colegas nesta época, que ele estava tentando transformar condenados em Budas. Com o uso de psilocibina, um psico-ativos obtido através de cogumelos, somados a sua orientação psicológica, apenas 25% dos prisioneiros voluntários da experiência voltavam a prisão após serem soltos. A porcentagem média comum para o retorno à encarceração de ex- prisioneiros era de 80%.

Ao conhecer Aldous Huxley e ser apresentado ao LSD, Timothy Leary passa a ser fervoroso defensor do medicamento. Seus relatórios iniciais também concluíam que a droga poderia ser um gigantesco avanço para o auxílio na recuperação de pacientes com distúrbios psíquicos, seu primeiro e maior interesse. Leary perguntava, "Porque perder meses, às vezes anos trabalhando com um paciente para conseguir fazer um trabalho de regressão eficaz, quando posso conseguir o mesmo resultado em umas poucas sessões, com o uso desta droga nova?" Por volta de 1962, a CIA já chegara a suas conclusões em relação ao LSD e embora a droga pudesse vir a servir para determinadas operações táticas, os militares dispensaram suas atenções para outra droga, BZ. Assim sendo, o LSD, embora ainda em fase de testes, já não era mais distribuído facilmente entre os médicos. Dr. Timothy Leary não compreende porque a droga não está sendo produzida em escala industrial e disponível no mercado.


No seu entender, a droga deveria ser um direito de todos. Embora médicos percebessem a droga como de grande assistência, nem todos concordavam quanto ao seu uso indiscriminado. Mas o próprio Timothy Leary tinha consciência da necessidade de uma educação prévia ao uso. Quando foi levado a falar diante do congresso americano, explicou que o governo precisaria estabelecer normas e procedimentos, antes de permitir a um cidadão poder consumir a droga livremente. Leary comparava sua proposta com uma carteira de habilitação em que, da mesma maneira que um cidadão precisa fazer uma prova antes de poder dirigir um automóvel, assim ele teria que fazer uma preparação antes de tomar LSD. As idéias de Leary foram ignoradas. Dr. Leary e seu colega Dr. Richard Alpert passam a falar abertamente sobre o ácido. Ao oferecer a droga para um dos estudantes, Dr. Alpert é sumariamente dispensado de Harvard em 1963, com Dr. Leary pedindo demissão em protesto e em apoio ao colega. A partir deste momento, Timothy Leary rompe de vez com sua pacata vida formal, na qual obedecia as regras do sistema de terno e gravata como vinha fazendo em seus já quarenta anos.

Leary passou a oferecer] LSD para músicos que tocavam no circuito jazz de Nova York; jazz sendo a música dos beatnicks e do público alternativo. Gente como Theolonius Monk, Dizzy Gillespie e John Coltrane, foram todos, entre os primeiros a experimentarem a droga na área musical, entregue em primeira mão por Timothy Leary em pessoa. John Coltrane teria dito que pela primeira vez ele percebeu a relação intrínseca entre todos os seres vivos deste planeta. A dupla Leary e Alpert une então a diversos escritores beatnick como Allen Ginsburg, Lawrence Ferlinghetti e Gary Snyderem indo então para a costa oeste americana. Este grupo de pessoas conheciam tantas pessoas ao redor do mundo, que um número cada vez maior de intelectuais do primeiro mundo estavam informados da existência desta droga que libera a mente permitindo explorar o mundo por outro prisma. Agora em 1965, Ken Kesey e os Merry Pranksters estavam novamente em San Francisco, dando varias reuniões, na prática grandes festas chamadas "Happenings", onde o ponche invariavelmente estava aditivado com LSD. Debatiam e promoviam a droga que expande a mente humana. Tocavam música bem alta, faziam brincadeiras utilizando luz, como também realizavam diversos jogos complexos, visando a educação e entretenimento geral. Os jogos e brincadeiras passaram a ser chamadas por Kesey de Acid Tests. Foi numa destas festas, que Brian Jones compareceu.Dentro de poucos meses nasceria Acid Rock e a Revolução Psicodélica.



O LSD só seria considerado ilegal em outubro de 1966. Inicialmente apenas no estado da Califórnia, depois em todo o país. Com isto, a droga, embora fácil de se encontrar no mercado negro, passou a ser impossível de se obter pelos médicos e cientistas para continuarem com seus estudos. Assim, toda pesquisa sobre a mente humana e como LSD poderia ajudar a curar doenças psíquicas, foram interrompidos e sumariamente encerrados. Depois disto, Dr. Richard Alpert preferiu seguir para a Índia, onde conheceu um guru, aprendeu a meditar, e passou a se chamar Baba Ram Dass. Dr. Timothy Leary preferiu uma conduta mais ativista, permanecendo por mais tempo nos Estados Unidos. Leary, cada vez mais público quanto à droga, declararia que sua viagem de ácido foi a maior experiência religiosa que já teve, do tipo capaz de modificar um homem completamente, eternamente.

Torna-se um ativista em defesa do LSD e com seu dom nato de orador, cunha o slogan "Turn on, tune in, drop out" ou seja, "Se liga, se sintonize, e pula fora". O sistema a se pular fora, neste caso é o sistema educacional, que ainda condicionava excessivamente a mente dos alunos a aceitar o pensamento ortodoxo, propositadamente inibindo o pensamento livre e conclusões próprias. Leary ao pregar a droga como um instrumento para a mudança de toda a estrutura política, religiosa e social dentro dos Estados Unidos, só agrava sua relação com o governo e autoridades. Logo, ele será classificado pela FBI e a CIA como o homem mais perigoso da América. Leary retrucaria apenas que LSD é menos perigoso do que televisão a cores. Até o final da década, ele seria preso, mas conseguiria fugir da cadeia e do país. O LSD teria uma profunda influência na música das pessoas que utilizaram a droga. Os Stones iriam lucrar inicialmente com suas experiências psicodélicas, mas no caso de Brian, seu estado psíquico instável só viria a dar uma guinada para pior. Como Brian Jones, outras pessoas perderiam até certo ponto, uma melhor noção da realidade. Dois casos mais conhecidos são de Syd Barret que teria que ser substituído no Pink Floyd e Brian Wilson que igualmente se afastaria, cada vez mais, de suas obrigações com os Beach Boys.

Dentro do círculo de amigos dos Rolling Stones, haviam pontos de encontro onde as pessoas podiam aparecer, acender um baseado, e ninguém faria cara feia. Entre 1965 e 1966, estes lugares eram geralmente nas residências de John Dunbar, Barry Miles, Robert Frazer, Paul McCartney, e evidentemente, Brian Jones. Entre os amigos, geralmente estavam alguns membros dos Stones, dos Beatles, dos Animals, e dos Hollies. George Harrison e Brian Jones acabam por estreitarem a amizade durante este período, atraídos um pouco pela similaridade de seus papéis musicais. Afinal, ambos são guitarristas líderes das duas bandas mais populares do mundo, como também ambos buscam um espaço criativo dentro de suas respectivas bandas e tê-lo reconhecido pelos demais membros de seu grupo. O uso abusivo do LSD, principalmente por Brian, estava evidente. A loucura Lisérgica somada aos abusos etílicos de uma vida desregrada e de traços de personalidades agressivas, naturalmente eclodiriam em conflitos entre os próprios membros e entre a sociedade. Houveram julgamentos, prisões escândalos e todo tipo de furduncio que uma banda poderia caosar.



Buscando um pouco de paz, Mick e sua então esposa saem em viajem e em 1968 acabam no Brasil, visitam o Rio e Salvador onde conheceram, frequentaram e tiveram grande simpatia por cultos de Magia Afro-Brasileira, o Candomblé. Passando assim a utilizar sons de atabaques e letras ritualísticas em suas músicas. O clima de loucura, insatisfação, separações e brigas acompanharam os Stones até o dia 3 de julho de 1969, quando uma das algazarras promovidas por Brian não terminou muito bem, pelo menos para ele. Brian foi encontrado inconsciente dentro de sua piscina, após ser socorrido não resistiu e aos 27 anos ( Já viram este número anteriormente? Hehe) , morre. O que aconteceu ao certo naquele dia, ninguém de fato sabe. Para completar, três dias após sua morte, todos seus pertences foram retirados de sua casa e desapareceram para sempre. Ninguém sabe quem ou porque fizeram isso.


A partir de agora, o mundo Lisérgico irá compor intensivamente partes do mundo do Rock. A loucura do ácido, somada a literatura dos escritores obscuros e ocultistas, misturados com o espírito de rebeldia e desprezo aos bons costumes irão servir de referencia para todas as próximas gerações.

No próximo post da série:  O Rock Xamânico e as Portas da Percepção.




Brian Jones afirmava ver o fantasma de uma garota em uma dos lugares onde morou, para dar paz ao espírito da guria, organizou uma festa que durou uma semana. Segundo ele, deu certo.

Erick Clapton foi cogitado para substituir Brian, mas o mesmo não achou a ideia interessante na época.

A formação atual dos Stones : Mick Jagger (desde 62), Keith Richards (desde 62), Charllie Watts (desde 63) e Ron Wood (desde 74).

Para quem começou agora, recomendo os posts anteriores da série: Sobre o Rock e o Oculto e Sobre o Rock e o Oculto - Parte II


To be continued...



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sobre a Operação Prato.



Em 1977, uma comunidade ribeirinha no município de Colares - PA, foi atormentada por assustadoras ocorrências envolvendo seres estranhos, luzes fortes, ferimentos e óbitos.

A Operação Prato foi o nome dado a uma operação realizada pela Força Aérea Brasileira, através do seu Comando Aéreo Regional em Belém, para verificar essas estranhas ocorrências.

Em 1997, vinte anos depois, Hollanda Lima (O Capitão que coordenou a Operação) concedeu uma entrevista aos pesquisadores, Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit, relatando os acontecimentos e as atividades de sua equipe nos dois últimos meses da operação. Segundo ele, sua equipe presenciou as mais surpreendentes e estranhas manifestações de natureza desconhecida. Dois meses após sua entrevista, o Capitão Holanda foi encontrado morto. Alguns dizem que ele cometeu suicídio, outros, que ele foi punido por ter conversado demais...

Recentemente o History Channel produziu um documentário sobre essa história.
Vejam e tirem suas próprias conclusões.



Então era isso, epero ter conseguido passar a bola.
Este foi nosso primeiro post do ano, bem vindos ao H.C 2012.
Tenham todos um excelente início, meio ou final de semana!